domingo, 6 de março de 2016

Novas frentes de batalha contra o Aedes aegypti

Como as instituições do Rio de Janeiro estão trabalhando para exterminar o Aedes
Revista Veja - 24 de fevereiro, 2016

Bactéria Wolbachia
Estudo em parceria entre a Monash Universit, na Austrália, e o Instituto Oswaldo Cruz. A estratégia consiste em liberar insetos com a bactéria no organismo. Esses exemplares perdem a capacidade de transmitir os vírus da denque, febre amarela, chikungunya e zika.

Controle dos insetos infectados
Os técnicos do Instituto de Microbiologia Paulo Góes da UFRJ capturam mosquitos em quinze pontos da cidade para descobrir os focos de contaminação por vírus antes mesmo que as pessoas sejam infectadas. A rede de informações será disponibilizada para os órgãos públicos para que atuem nas áreas com maior risco de epidemia.

Uso de plantas ornamentais
A pesquisa do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ procura em plantas utilizadas no paisagismo da cidade substâncias que alterem os hábitos alimentares do mosquito. A tática é buscar alternativas que levem o inseto a deixar de consumir sangue humano e, com isso, evitar a infecção viral.

Manipulação dos genomas
Pesquisadores da UFRJ preparam-se para manipular o genoma do Aedes aegypti. A proposta é desativar o trecho de DNA que permite que os mosquitos transmitam os vírus aos seres humanos. Suspeita-se que três genes estejam envolvidos no processo. Os testes começam em maio.


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